O Universo: Animais
Zorrilho
Olha o nosso zorrilho, aí!! Com seu cheiro peculiar (de arder o nariz!!!) ele faz parte da nossa paisagem Pampeana. Quem cresceu na fronteira BR/UY, provavelmente, já passou pela experiência de sentir aquele aroma que invade tudo e gravou na memória o nome desse simpático carnívoro de hábitos noturnos. A substância volátil e fétida, ao contrário do que muitos pensam, não é urina, mas sim uma secreção produzida pelas glândulas perianais. De qualquer maneira, nem vale a pena reclamar desse odor, afinal serve como defesa para o nosso amiguinho que durante o dia se abriga em tocas cavadas por ele ou pelo seu parceiro Tatu. No universo da ciência, ele leva o nome importante de Conepatus chinga.
João-de-Barro
Aí vem o nosso construtor, enfeitando os galhos de árvores, mourões de cerca e postes. Tudo com suas casas feitas a próprio bico erguidas pelos casais de macho e fêmea. O João-de-Barro, em sua cor marrom, é um vizinho mais do que bem-vindo por seu canto e beleza! A subespécie que encontramos no Pampa é a Furnarius rufus rufus. Ele se alimenta, geralmente, de pequenos insetos e minhocas que procura no solo, mas pode também ingerir frutas e restos de comida deixados por seres humanos no ambiente em que vivem. Na época da reprodução podem incubar até quatro ovos e construir seu engenhoso ninho ao lado ou acima de outro mais antigo.
Caturritas
Super comunicativas, as caturritas (Myiopsitta monachus) não conseguem passar despercebidas nos lugares onde vivem. Nos ambientes rurais não deve haver quem não conheça essas belezinhas verdes e barulhentas que constroem seus próprios ninhos e vivem em bandos. Aliás, elas são as únicas da espécie de psitacídeos que constroem suas casas. Todos os outros membros do grupo, como papagaios e araras, fazem ninhos em buracos ocos de árvores, barrancos ou cupinzeiros. Elas são encontradas aqui no Pampa e em determinadas regiões da Bolívia e do Paraguai.